Você sabe calcular os dias laborais que a sua empresa perdeu por causa de um funcionário que se acidentou no trabalho? Para chegar a essa conclusão, basta entender melhor uma métrica chamada taxa de gravidade. Combinado com outros KPIs, como taxa de frequência de acidentes e jornada de trabalho, as empresas podem entender melhor as ações necessárias para reduzir os sinistros nos ambientes de trabalho.
Quer ter uma compreensão sobre a taxa de frequência e taxa de gravidade? Continue lendo para saber como calcular essas métricas de sinistros em ambiente de trabalho.
Uma das mais importantes métricas de métricas de sinistros mencionadas no início deste artigo é a taxa de frequência. Seu propósito é muito diferente do que você obtém com a taxa de gravidade. A taxa de frequência é utilizada como uma estimativa de acidentes a cada um milhão de horas laborais. O cálculo dessa métrica segue a NR 04 da ABNT e não considera contingências como acidentes de percurso.
A contagem da taxa de frequência é importante entre os indicadores de previdência porque as empresas precisam ter esse número em mãos ao preencher documentos obrigatórios como o SESMT. Devido ao cumprimento obrigatório da NR 04, esses dados devem ser encaminhados para consulta com rigor durante as auditorias do Ministério do Trabalho e Emprego.
Para realizar o cálculo da taxa de frequência da sua empresa, você precisa ter os números críticos ao seu alcance. Eles são:
Esses números podem ser personalizados com base no tipo de resposta que você deseja. Por exemplo, o N só pode considerar acidentes que levem a afastamento indenizado. Outra possibilidade é a consideração de acidentes com e sem feriados.
Para calcular a taxa de frequência é muito simples. Siga a fórmula mostrada abaixo:
Esta fórmula dá uma resposta em milhões. Sem perder o sentido, qual é a probabilidade de ocorrer um acidente na empresa X durante o lapso temporal determinado pela fórmula?
A NR 04 define a taxa de gravidade através das horas calculadas por um milhão de horas com exposição aos riscos, durante um período especificado. Dessa forma, para cada milhão de horas trabalhadas, pode-se determinar o número de dias laborais perdidos por férias, invalidez ou morte. Esses dados significam que a empresa determina o número de horas de trabalho perdidas devido aos acidentes em um lapso temporal (digamos, um mês).
Do ponto de vista do bem-estar do trabalhador, muito mais do que o aspecto da produtividade, permite analisar a gravidade dos riscos iminentes aos trabalhadores que estão expostos. Essas informações podem, portanto, ser comparadas com as providências de saúde e segurança implementadas pela empresa para determinar se são eficazes ou se são necessárias melhorias.
Para calcular a taxa de gravidade, primeiro você deve saber quantos dias úteis foram perdidos e quantos dias foram cobrados. O número de dias de baixa é o número de horas laborais que um empregado falta devido a um acidente de trabalho, sem contar o dia que ocorreu o sinistro e o dia em que o empregado volta para casa.
Os dias a pagar são o número de dias que serão contados em caso de falecimento ou invalidez permanente do empregado, conforme NR 04. Por exemplo, se um trabalhador morrer, ficará com uma dívida de 6.000 dias úteis, mas se tiver a mão amputada, terá 3.000 dias, e se deixar de enxergar por um olho, terá 1.800 dias.
Você também precisa do número total de horas trabalhadas por todos os funcionários durante o período em que deseja saber a gravidade de sua exposição ao risco de lesões ocupacionais. Por exemplo, se sua empresa tem 10 empregados trabalhando 40 horas semanais, você corre o risco de trabalhar 400 horas semanais exposto aos riscos durante a semana (10 x 40).
Usando essas informações, basta aplicar a seguinte fórmula, considerando:
Exemplo: Uma empresa tem 500 empregados, cada um trabalhando 200 horas por mês. Como resultado, são três acidentes de trabalho em um mês. Um deles será uma amputação de perna (no valor de 4.500 dias descontados) e os outros dois terão 3 dias e 5 dias de folga, respectivamente.
Então fica assim:
Isso significa que, a cada um milhão de horas laborais, 45,08 dias foram perdidos por sinistros.
Quando combinamos os valores obtidos nos cálculos da taxa de frequência e taxa de gravidade, obtém-se a taxa de acidentes, que é um valor importante para a segurança do trabalho.
Para chegar a esse valor, é preciso utilizar a seguinte fórmula:
Na qual, TF é a taxa de frequência, TG a taxa de gravidade e TA a taxa de acidentes.
A tomada de decisão é muito mais fácil quando você pode contar com registros confiáveis. A taxa de frequência e a taxa de gravidade são dois indicadores relevantes para julgar o sucesso da estratégia de segurança laboral de uma companhia e entender o que precisa ser melhorado nesse setor.
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O GPM é um software que é capaz de possibilitar uma melhor gestão de uso de recursos, investimentos, atribuição de sinistros, prestação de contas e disciplina precisas e visualização diária de sinistros, como também a taxa de frequência e taxa de gravidade dos sinistros, de serviços já entregues.
Com isso, melhorando a produtividade da equipe e reduzindo custos operacionais, trazendo resultado significativo da diminuição de manutenções, dispositivos e redução dos acidentes laborais.
Os líderes valorizam a produtividade, mas também valorizam a segurança das pessoas. Cuidar das pessoas, prestar atenção a elas, ser claro sobre o que você espera delas e receber feedback sincero de seus colegas de trabalho aumentará a confiança em seu relacionamento.
Quando os trabalhadores se sentem supervisionados e valorizados, ficam mais motivados e focados em seu trabalho, o que normalmente aumenta a produtividade e reduz a chance de acidentes e lesões relacionadas às atividades laborais.
Agora ciente de como calcular a taxa de frequência e a taxa de gravidade e o porquê dessas métricas serem importantes, é hora de se aprofundar na prevenção de acidentes no ambiente laboral. Só assim a empresa pode melhorar esses números.
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